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quarta-feira, novembro 16, 2005 

Pois é...


É verdade, caso tenham dúvidas, as minhas mãos são pequenas!

Quanto à minha letra (deveria dizer caligrafia?) tem recebido ao longo dos anos adjectivos diversos... por norma estes oscilam entre formiga ou gatafunho.
Sempre achei que guardar uma letra de escola primária não tinha mal, encontrei outros modelos, mas não se adaptam tão facilmente a canetas de aparo, faço o reparo.
Para escrever francamente é-me secundário causar tamanha falta de indiferença, embora me esforce para comunicar de forma perceptível.
Eu sei... certinha também não é, certamente, esta foto...
...foi com sombras a projectarem-se para a folha tornada semi-branca, graças aos resíduos de flash, com luz a mais, que nasceu a foto. Não porque tivesse sido tirada com uma mão no ar, por ter pousado uma folha de papel em branco em cima do scanner, que por sua vez está na ponta da mesa coberta de livros e papéis, claro está desarrumados. A outra mão tentava escrever e segurava uma das minhas canetas de aparo, uma azulada, que me foi dada por uma pessoa muito amada.
Cultivo há muito o hábito de escrever em locais periclitantes. Sinto-me com o pensamento mais livre.
E fica bem claro, para quem chega perto, verificar a acumulação de papéis. Tal deve-se sempre à forma intensa com que penso, sei que todos acreditam nisso...
Até porque nas horas de calma reflexão, perante a palavra arrumação digo sempre: amanhã.
Até amanhã.
Beijos.

Pois é!
Beijos. Estarei sempre aqui à espreita, a olhar contigo a mesma "lareira"!

Obrigada por estares. As lareiras não serão como os sorrisos?

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