Situações do quotidiano...
... ou questões politicamente corteses...
Actualmente tudo gira a uma velocidade alucinante, a não ser quando somos confrontados com o nosso tempo humano...
É certo... há pessoas que até têm tempo para perderem tempo, são de um movimento contrário ao de um mundo articulado pela pressa.
Admitamos... o tempo é algo de muito relativo e a pressa um movimento incessante que imprimimos aos nossos percursos, condicionados pelas prioridades que traçamos.
Continuando no círculo da velocidade. Ao frequentar um local público depressa se percebe a velocidade das transformações...
─ Imagine a seguinte situação, está num café, com dois amigos e a mesa que escolheu só tem duas cadeiras. Com ar desenvolto olha em seu redor e aproxima-se da mesa do lado. Pergunta: Esta cadeira está vazia?, indicando a cadeira vazia ao lado deste novo (des)conhecido. Não estranhará ouvir um não, não está...mas também aceitará um sim, está.
Sem saber acabou de colocar uma tremenda questão...passou uma fronteira, entre as duas mesas, num café partilhado... mas ultrapassou a fronteira da questão absurda e evidente (a cadeira está mesmo vazia). Fê-lo por necessidade e por delicadeza, porque a outra mesa é do outro e o outro é levado a equacionar, momentaneamente, uma ausência, mesmo se breve.
Agora imagine se coloca uma questão tipo... como está?... e ao fazê-lo quer mesmo saber a resposta...
Actualmente tudo gira a uma velocidade alucinante, a não ser quando somos confrontados com o nosso tempo humano...
É certo... há pessoas que até têm tempo para perderem tempo, são de um movimento contrário ao de um mundo articulado pela pressa.
Admitamos... o tempo é algo de muito relativo e a pressa um movimento incessante que imprimimos aos nossos percursos, condicionados pelas prioridades que traçamos.
Continuando no círculo da velocidade. Ao frequentar um local público depressa se percebe a velocidade das transformações...
─ Imagine a seguinte situação, está num café, com dois amigos e a mesa que escolheu só tem duas cadeiras. Com ar desenvolto olha em seu redor e aproxima-se da mesa do lado. Pergunta: Esta cadeira está vazia?, indicando a cadeira vazia ao lado deste novo (des)conhecido. Não estranhará ouvir um não, não está...mas também aceitará um sim, está.
Sem saber acabou de colocar uma tremenda questão...passou uma fronteira, entre as duas mesas, num café partilhado... mas ultrapassou a fronteira da questão absurda e evidente (a cadeira está mesmo vazia). Fê-lo por necessidade e por delicadeza, porque a outra mesa é do outro e o outro é levado a equacionar, momentaneamente, uma ausência, mesmo se breve.
Agora imagine se coloca uma questão tipo... como está?... e ao fazê-lo quer mesmo saber a resposta...