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segunda-feira, dezembro 12, 2005 

Cá vai a tentativa de tradução

Às vezes basta uma frase, uma palavra, um sonho, independentemente dos seus traços e imagens.

Sonhas com voos vertiginosos, enfrentar medos e sobreviver ao tempo.
Queres novidades, histórias brilhantes, grupos de pessoas à volta.
Enches a vida e lanças-te, febrilmente, no vazio, aquele de que tens tanto medo, e o medo de não mais olhar – olhos nos olhos- é interessante.
Não te esqueças de amar. Esquece uma vida que não diz nada aos que têm sono, aos desaparecidos, aos viajantes. Choramos, quando a ausência bate... e então? As frases negaram-se, as lágrimas fazem traços na cara... festejemos.

O sonho não engana, o acordar é que faz tremer, com uma emoção desconhecida para os sentidos.
Fora da parede transparente que existe entre ti e o universo, o medo de falhar está cativo.

A arquitectura refaz o mundo com sorrisos a galope por entre as curvas das estradas.
Olha o mundo por detrás e sem o vidro; respira a vida, inala profundamente. Aquilo que sonhamos é feito de percursos, de passos numa tela já pintada, mas onde podemos de novo desenhar.
E o som dos passos debaixo da chuva e o cheiro das estrelas que escorregam fazem parte das nossas vidas.
A vida faz crescer as ervas, mesmo se é necessário cerrar os dentes.