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sexta-feira, dezembro 16, 2005 

Encontraste uma lua cheia e um pouco de areia.

Lança-as no foguetão da tua mão, na vertigem do desenho a carvão e no traço nu a fuligem.

Não pares de correr até o fôlego soluçar e o tom esvanecido pedir oxigénio aos olhos.

Cadência lenta sem juízo é aqui o paraíso dos perdidos e achados.

A música de final de tarde flutua na maré baixa e escorrega pelas pedras da praia grande.

Este mar que se juntou ao rio lava os grãos do corpo e deixa ficar o sal... arrasta o branco

do tempo que escorre pelo universo dos sentidos.