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segunda-feira, janeiro 16, 2006 


Il ne suffit pas de lever les mains.
Ni de les abaisser
ou de dissimuler ces deux gestes
sous les embarras intermédiaires.

Aucun geste n'est suffisant,
même s'il s'immobilise comme un défi.

Reste une seule solution possible:
ouvrir les mains
comme si elles étaient des feuilles.

Roberto Juarroz, in Onzième Poésie Verticale, trad. Fernand Verhesen

Olá, nos últimos tempos as mãos andaram perto do computador, rasgando papéis. Mas há postais que se voltam a ler com agrado. Assim foi com o que continha o poema que transcrevo. Gosto dele, não é somente por falar de mãos, mas porque no seu caminhar o poeta reune as mãos e as folhas, sendo as mãos que imitam as folhas, ao ficarem abertas.
Daí a lembrar outras semelhanças entre seres humanos e outros seres vivos foi um passo, por isso a foto da árvore, que me faz pensar numa orelha, num pulmão, num coração... quem se assemelha a quem, não interessa. Importa reencontrarmos algo que nos aproxima dos outros.. e de nós.

Ainda bem que voltaste a aquecer as mãos nesta lareira!

Ainda bem que voltaste a aquecer as mãos nesta lareira!

Olá

já tava com saudade das tuas palavras, são bonitas.

Escreves bem e eu ainda me lembro um pouco do francês.

Fica por aqui...

C: Claro que voltei, andei noutras cruzadas. Bj

Soda_caustica: também não toco piano, falar francês tem dias e também te desejo sempre um bom dia (com Mokambo?). Fui ao teu blog e adorei.

C_mim: ainda bem que te lembras do francês, eu às vezes troco os acentos e faço mil parvoíces...:)

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