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sexta-feira, dezembro 01, 2006 


Sem marcação prévia todos os olhares seguem o mesmo lento movimento.
Importa chegar a tempo, porque o ciclo cumprir-se-á, com ou sem a nossa presença.
Existe no final de certas tardes a ilusão de ter outra vez, pela primeira vez, a energia de uma apoteose. O céu pode tingir-se de um manto opaco, o mar testemunhar como um pescador sente o tempo que fará amanhã.
As palavras trocadas dão lugar ao silêncio envolvido pelo subtil som que molda as ondas. Tudo se centra num olhar.
Na semi-penumbra há luz nos olhares que perscrutam o sol poente, onde se esconderam todas as ausências.