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sábado, fevereiro 18, 2006 

Disseram-me há pouco tempo que não há nada que seja eterno e que isso não era forçosamente uma tragédia.
O gato laranja às riscas está novamente em cima dos mapas, a responsabilidade não é do gato nem dos mapas que continuam em cima do estirador e isso não é nenhuma tragédia. Talvez apareça um novo vinco no mapa ou desapareça um traço no papel duro e rugoso. Fui espreitar o mapa e sorri para o gato. O gato miou contente com a minha presença e verifiquei que o complexo ofiótico é uma legenda feita com traços e cores já pouco vivas.
Estou de novo na secretária do lado, que por sinal é uma (pouco) antiga mesa de cozinha, e tal não se deve ao meu gosto pela culinária. No fabrico de objectos assenta o pressuposto de estes cumprirem determinadas funções e de se adequarem a locais específicos. Incrível e fantástico como não há pré-determinismo que impeça um outro uso ou fim para a minha mesa de cozinha que agora tem funções de secretária.
O gato já se mexeu várias vezes, aproximando-se para olhar para mim, afastando-se para o conforto do papel amachucado.
Passa das 14 horas, o dia está longe do fim. No que calo há um fim, excepto no cansaço que aumentou. Resta-me o pensamento de que amanhã pode vir a ser um dia muito melhor.

Muito bonito, como sempre. Mas que mistério encerram os teus últimos textos? Não creio que sejam pura imaginação...

Olá C_mim. Às vezes os textos não têm pretensão a algo, são como são...:-)

Ufff... Ainda bem.

quanto a utilizar mais a imaginação, acho que sim, até porque a imaginação é um mistério.

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