« Home | “Haja o que houver eu estou aqui”, diz a letra da ... » | deixem-me trabalhar... » | Encontrei este texto no meu email e adoptei-o, per... » | Gostaria de encontrar do outro lado da porta ... (... » | A luz esbate-se, num fim de tarde,nem tudo está ac... » | Poemas registados » | Há projectos que demoram anos a concretizar-se...e... » | voa no oceano plano » | O vento que faz mover as folhas das árvores contin... » | FECHADO PARA OBRAS :)<Aqui em casa as obras estão ... » 

terça-feira, maio 16, 2006 



Talvez por ter diante de mim uma parede pintada de creme, que para uns é amarelo torrado, para outros apenas parede, lembrei-me deste poema que gosto , porque me faz percorrer locais que são do meu agrado...como o da foto...


Entrei no café com um rio na algibeira
e pu-lo no chão,
a vê-lo correr
da imaginação...

A seguir, tirei do bolso do colete
nuvens e estrelas
e estendi um tapete
de flores
a concebê-las.

Depois, encostado à mesa,
tirei da boca um pássaro a cantar
e enfeitei com ele a Natureza
das árvores em torno
a cheirarem ao luar
que eu imagino.

E agora aqui estou a ouvir
A melodia sem contorno
Deste acaso de existir
-onde só procuro a Beleza
para me iludir
dum destino.

José Gomes Ferreira

para uns é amarelo-torrado, para outros é só parede... e poeta és tu

Quero acreditar que a poesia está tb. na interacção entre o que olhamos e o nosso olhar. Quando estamos muito cansados ou não conseguimos seguir o olhar da poesia...ou então sorrimos-lhe...

Hhaaammmaaaa... Ode se arranja a bejeca e o petisco?

O petisco e devido acompanhamento arranja-se em Lisboa, ainda, com alguma facilidade. Há os bons, os menos bons, os muito bons, os excelentes e os não-comestíveis.

Enviar um comentário