Poemas registados
Esboços a caneta
sem marca, quase preta,
salpica olhar verde-tormenta,
cheiro, sabor a pimenta.
Vento que assobia,
conhece melodia.
Diz que não bebe,
tem sede e pede
sofreguidões-paixões,
longínquos temporais,
brumas, canais,
barcos-animais,
numa tela-janela
colorida e bela.
A imagem semi-errante,
só, em viagem, mareante
é in media-res, contada
percorre a larga estrada.
Que cais procura?
¾Terra segura,
de cor madura,
sem idade, com jornal!
Foi dito pelo pardal,
num ramo adormecido,
quando andou perdido
contou o seu segredo:
não há tarde nem há cedo.
sem marca, quase preta,
salpica olhar verde-tormenta,
cheiro, sabor a pimenta.
Vento que assobia,
conhece melodia.
Diz que não bebe,
tem sede e pede
sofreguidões-paixões,
longínquos temporais,
brumas, canais,
barcos-animais,
numa tela-janela
colorida e bela.
A imagem semi-errante,
só, em viagem, mareante
é in media-res, contada
percorre a larga estrada.
Que cais procura?
¾Terra segura,
de cor madura,
sem idade, com jornal!
Foi dito pelo pardal,
num ramo adormecido,
quando andou perdido
contou o seu segredo:
não há tarde nem há cedo.
Lisboa, 2001/2002
Que bonito escreve a menina! Tem um grande terraço, a casa linda cheia de janelas? Se tiver, começamos a falar de números!
Posted by 125_azul | 9:10 da manhã