Este soneto meu amor é para ti.
É teu, só teu, que não o leia mais ninguém.
Se acaso alguém o vir não digas donde vem
Se pensarem que é meu, diz que nunca te vi.
Guarda contigo na memória o que ele tem
De belo e triste, e rasga os versos que escrevi.
E como eu os rasguei enquanto os escrevi
Irás assim rasgando as palavras também.
Não me respondas, não me contes onde vais
Quem és, quem foste, e onde e quando me encontraste
E se eu estava acordado ou a dormir demais.
É que entre nosso sonho há um vago contraste
Este poema é teu sem saberes nunca mais
Se fui eu que o escrevi ou tu que mo mandaste.
OLAVO DE EÇA LEAL
gosto muito de poesia, acho os sonetos engraçados e este agrada-me...
É teu, só teu, que não o leia mais ninguém.
Se acaso alguém o vir não digas donde vem
Se pensarem que é meu, diz que nunca te vi.
Guarda contigo na memória o que ele tem
De belo e triste, e rasga os versos que escrevi.
E como eu os rasguei enquanto os escrevi
Irás assim rasgando as palavras também.
Não me respondas, não me contes onde vais
Quem és, quem foste, e onde e quando me encontraste
E se eu estava acordado ou a dormir demais.
É que entre nosso sonho há um vago contraste
Este poema é teu sem saberes nunca mais
Se fui eu que o escrevi ou tu que mo mandaste.
OLAVO DE EÇA LEAL
gosto muito de poesia, acho os sonetos engraçados e este agrada-me...
Não conhecia este soneto mas, é muito bonito mesmo.
Beijinhos e bom domingo.
Posted by melga meiguinha | 3:20 da tarde